Nossos boletins
Em 2020, com a crise humanitária durante a pandemia causada pelo coronavírus, nos reunimos para colocar no mundo o boletim “Futuro do Cuidado – Justiça Reprodutiva em Tempos de Covid-19”.
Em 2022, a publicação foi adaptada para “Boletim Futuro do Cuidado - Justiça reprodutiva em tempos de eleições”, visando dialogar com o contexto eleitoral e considerando os avanços na imunização contra o vírus e suas novas versões. Diante do pleito mais importante desde a redemocratização, contribuímos para o debate eleitoral através de informações de qualidade que se somaram aos esforços para que a democracia brasileira retomasse seu rumo em direção a um futuro de cuidado com nossa saúde, educação, trabalho, nossos corpos, nossas vidas.
A vitória nas urnas trouxe melhores perspectivas para a agenda de justiça reprodutiva como, por exemplo, a retirada imediata do Brasil do Consenso de Genebra e a anulação de portarias do Ministério da Saúde que dificultavam o acesso ao aborto previsto em lei. Uma nova adaptação se fez necessária e agora intitulamos a publicação “Boletim Futuro do Cuidado - justiça reprodutiva em tempos de retomada democrática”. O caminho para a reconstrução do país com justiça reprodutiva ainda é longo. Por isso a necessidade de permanecermos atentas e atentes para que, após restabelecido um ambiente democrático e de direitos, possamos avançar na garantia do acesso integral à saúde e aos direitos fundamentais.
Boletim #12
O ano de 2023 ficará marcado na história da luta pelos direitos das mulheres e pessoas que gestam como o ano em que o julgamento da descriminalização do aborto foi iniciado no Supremo Tribunal Federal. E é ainda mais simbólico que o primeiro voto tenha sido o da Ministra Rosa Weber - apenas a terceira mulher a ter sido nomeada para a Corte. Weber apresentou seu voto dias antes de se aposentar, sabendo que o julgamento seria interrompido em seguida, sem data para ser retomado, para não perder a chance de que fosse ela, uma mulher, a nortear o debate da ADPF 442.
